A camada de ozônio é uma espécie de capa composta
por gás ozônio (O3), sendo responsável por filtrar
cerca de 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que
atingem a Terra. Essa camada é de extrema importância para
a manutenção da vida terrestre, pois caso ela não
existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese
reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias
aumentariam, além de afetar o sistema imunológico.
Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a
poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas,
nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da
superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os
raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no
planeta.
A degradação da camada de
ozônio é um dos grandes problemas da atualidade. Esse
fenômeno é conhecido como "buraco na camada de
ozônio", no entanto, não ocorre a formação
de buracos e sim a rarefação dessa camada, que fica mais
fina, permitindo que uma maior quantidade de raios ultravioleta atinja
a Terra.
Em determinadas épocas do ano
ocorrem reações químicas na atmosfera, tornando a
camada de ozônio mais fina, mas logo ela volta a sua forma
original. Contudo, as atividades humanas têm agravado esse
processo, principalmente através das emissões de
substâncias químicas halogenadas artificiais, com destaque
para os clorofluorcarbonos (CFCs).